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Imagem de Sasin Tipchai por Pixabay |
No decorrer do primeiro semestre de 2023, o Brasil alcançou um marco importante na área da saúde: foram realizados 206 transplantes de coração em todo o país. Esse número representa um aumento significativo de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior. As informações, divulgadas pelo Ministério da Saúde, lançam luz sobre o funcionamento do sistema público de transplante de órgãos no país.
Conforme informações de Larissa Lago, o debate em torno desse tema ganhou relevância, especialmente com a recente visibilidade do caso do renomado apresentador Fausto Silva, mais conhecido como Faustão. Essa atenção renovada trouxe à tona diversas perguntas sobre o processo de transplante cardíaco e as prioridades na fila de espera por um coração doador.
É crucial entender os critérios que regem a priorização nessa fila:
1. Ordem Cronológica: A posição na fila é determinada pelo momento em que o paciente entra nela.
2. Gravidade do Caso: Casos de maior risco, como aqueles com iminência de óbito, recebem prioridade.
3. Compatibilidade: Fatores como tipo sanguíneo, peso e altura tanto do doador quanto do receptor devem ser compatíveis para garantir o sucesso do procedimento.
4. Localização: A distância entre o doador e o receptor é um fator crítico, uma vez que órgãos como o coração têm um limite de tempo fora do corpo. Geralmente, essa distância não deve ultrapassar 4 horas, com o coração suportando de 4 a 6 horas fora do corpo.
O Ministério da Saúde enfatiza que não há diferenciação entre pacientes do sistema particular e do Sistema Único de Saúde (SUS) quando se trata de acesso a transplantes. A boa notícia é que a maioria dos pacientes que aguardam por um coração consegue realizá-lo em até 3 meses.
Esse progresso nos transplantes de coração reflete o compromisso contínuo do Brasil em melhorar a saúde de seus cidadãos. Com avanços na medicina e conscientização, a esperança de vida e qualidade de vida desses pacientes podem ser significativamente melhoradas.
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